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De acordo com Luckesi (2011), é fundamental que nós, educadores, nos empenhemos naquilo que ele denomina como “aprendizagem da avaliação”.
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De acordo com Luckesi (2011), é fundamental que nós, educadores, nos empenhemos naquilo que ele denomina como “aprendizagem da avaliação”.

  • Período

    01/05/2025
  • Status

    Aberto
  • Nota máxima

    100,00%
  • Data Final

    valendo 100% da nota
  • Finalizado

    Não
  • Nota obtida

    100%
  • Data Gabarito/ Feedback

    a definir
  • Data e Hora Atual

    Horário de Brasília
  • Finalizado em

    31/12/2030

De acordo com Luckesi (2011), é fundamental que nós, educadores, nos empenhemos naquilo que ele denomina como “aprendizagem da avaliação”. Isso implica desenvolvermos não somente a capacidade de examinar – prática historicamente herdada do modelo tradicional de ensino e internalizada por nossa própria trajetória como estudantes –, mas, sobretudo, aprender a avaliar. Trata-se de assimilar os fundamentos teóricos da avaliação e, principalmente, de efetivá-los na prática pedagógica, superando a dissociação entre conceito e ação.

 

No mesmo sentido, Moran (2015) observa que os métodos tradicionais de ensino, centrados na transmissão de informações pelo professor, eram coerentes com uma época em que o acesso ao conhecimento era restrito. No entanto, o cenário contemporâneo exige uma transição para práticas que ampliem as possibilidades de aprendizagem para todos os estudantes. Nessa perspectiva, o papel do professor adquire um novo contorno: atua como orientador ou mentor, alguém que instiga, acompanha e desafia o aluno a ultrapassar os limites de sua autonomia, favorecendo processos formativos mais significativos e participativos.

 

Essas reflexões evidenciam que planejamento e avaliação são práticas pedagógicas interdependentes, uma vez que ambos requerem intencionalidade, mediação crítica e adequação às necessidades dos estudantes. Quando articulados, possibilitam intervenções mais eficazes e a retomada de aprendizagens ainda não consolidadas. Assim, um plano de aula eficaz deve estar conectado às experiências sociais dos alunos, reconhecendo os modos de pensar e agir de sujeitos diversos inseridos em uma sociedade plural. Por isso, seu desenvolvimento exige reflexão crítica permanente, visando aproximar o processo de ensino-aprendizagem da realidade concreta de cada comunidade escolar.

Fonte:

 

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

 

MORAN, José. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, Carlos Alberto; MORALES, Ofelia Elisa Torres (orgs.). Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Coleção Mídias Contemporâneas. v. 2. Ponta Grossa: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015.

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