

Período
01/05/2025Status
AbertoNota máxima
100,00%Data Final
valendo 100% da notaFinalizado
NãoNota obtida
100%Data Gabarito/ Feedback
a definirData e Hora Atual
Horário de BrasíliaFinalizado em
31/12/2030Em situações de crise, o que é dito, ou deixado de ser dito, pode escalar ou conter o conflito. Nesse cenário, o agente de segurança privada deve saber se comunicar com clareza, neutralidade e cautela. Qual a importância da comunicação estratégica e do controle verbal durante uma crise?
O agente de segurança privada é, muitas vezes, o primeiro a ter contato com o evento crítico. Sua postura e sua comunicação verbal ou não verbal influenciam diretamente o rumo da ocorrência. A forma como ele se posiciona e se comunica com vítimas, causador do evento crítico (CEC), transeuntes, gestores ou autoridades pode ser decisiva para a segurança de todos.
Pesquise situações reais de crises em que a má comunicação contribuiu para a escalada do problema. Em seguida, analise a importância de um protocolo de comunicação durante crises, especialmente no que diz respeito ao trato com o CEC e à contenção de pânico no local. O que o agente pode ou não deve dizer? Quando o silêncio é a melhor estratégia?
Um caso clássico e recorrente nas grandes cidades é a tentativa de suicídio no Viaduto do Chá, no centro de São Paulo. Agentes da GCM, policiais e, por vezes, seguranças privados da região precisam conter a situação e agir antes da chegada do negociador. Nessas ocorrências, a primeira abordagem verbal feita por um agente despreparado pode ser suficiente para convencer o indivíduo a saltar ou recuar. Já falas neutras, escuta ativa e presença silenciosa e acolhedora costumam ter efeitos positivos. Como um agente de segurança privada deve se portar nesse tipo de situação até a chegada dos profissionais especializados?
"A atenção ativa é a habilidade de ouvir o que diz o outro, apreender suas palavras, seus sentimentos, suas expectativas, demonstrando empatia com suas necessidades” (Salignac, 2011, p. 171). Nesse contexto, o primeiro interventor, que pode ser um agente de segurança privada, deve ouvir com atenção genuína o que o CEC tem a dizer, criando um vínculo com ele, registrando as informações repassadas. O esquecimento ou não observação das informações repassadas pode ser extremamente prejudicial, levando o CEC a acreditar que está sendo ignorado, ou que não estão dando a devida atenção a ele, o que poderá desencadear um resultado catastrófico.
Uma comunicação eficaz se dá através da atenção ativa assertiva, diálogo calmo, claro e objetivo. O agente também deve controlar suas expressões, gestos e linguagem corporal. Tudo o que for dito ou demonstrado pode impactar diretamente no comportamento do causador do evento crítico. Cabe à segurança privada compreender que sua função, mesmo limitada, exige postura ética, verbalização técnica e preparo psicológico durante crises.
Fonte: SALIGNAC, A. O. Negociação em Crise: atuação policial na busca de solução para eventos críticos. 1. ed., Brasília: Cone Editora, 2011. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.iconeeditora.com.br/pdf/3733436Negociacao_em_Crises.pdf. Acesso em: 04 set. 2025.


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